TODOS QUE AMAM

17 de fevereiro de 2014

VISITANDO A INDIA!!

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Saudades de Vrindavana e Pada Yatra
Depois de Vrindavana, visitei Haridwar e Rishikesha, nos Himalayas, junto com um grupo de devotos brasileiros que, mais uma vez, Krishna providencialmente colocou em meu caminho. De lá, fomos a Varanasi e, na última semana da viagem, fui conhecer o ashram do famoso Sai Baba no sul da Índia.
-17 I (depoimentos - CMTHK) Em Busca de uma Meta Mais Elevada (1808) (pn)5
Cruzando o Ganges, na cidade de Varanasi, em sua primeira visita à Índia em 1997.
-17 I (depoimentos - CMTHK) Em Busca de uma Meta Mais Elevada (1808) (pn)6
Nadando no Ganges, em Rishikesha.
Todos os locais foram muito interessantes, mas nenhum tocou meu coração tanto quanto Vrindavana. Aquela vivência no Krishna-Balarama Mandir havia gerado em mim uma genuína apreciação por Srila Prabhupada e seus dedicados seguidores, e havia plantado uma semente de vida espiritual em meu coração. Essa semente continuou sendo regada quando eu, de volta ao Brasil, continuei a cantar omantra Hare Krishna e a ler avidamente o Bhagavad-Gita Como Ele É.
Por dois anos, continuei trabalhando como oficial do exército, mas, dentro do meu coração, estava sempre pensando em Krishna, em Vrindavana e em Srila Prabhupada, cuja biografia havia me impressionado profundamente.
-17 I (depoimentos - CMTHK) Em Busca de uma Meta Mais Elevada (1808) (pn)7
Ainda militar depois do retorno da Índia. Recebe os cumprimentos do comandante do regimento pela vitória de sua equipe no Pentatlo Militar. O comandante ficou surpreso que, apesar de agora vegetariano, Guru-sevananda, então Tenente Gustavo Moura, tivesse tido a melhor performance entre todos os participantes nas competições.
Meu desejo era dedicar-me em tempo integral à sua missão de propagar a consciência de Krishna, mas como poderia fazê-lo? Morava em uma pequena cidade do sul do Paraná, onde não havia sequer um devoto de Krishna com quem eu pudesse me associar, e isso gerava em mim um sentimento de desamparo espiritual. Todos os dias, eu acordava às quatro da madrugada e meditava no mantra Hare Krishna por duas horas antes de ir para o quartel. Quando voltava para casa, lia o Bhagavad-gita e rezava mais até a hora de dormir.
Meu cantar do maha-mantra naquele tempo era como um choro pedindo a Krishna que me aceitasse, que me ocupasse a Seu serviço e que me colocasse na associação de Seus devotos. Finalmente, Krishna resolveu atender minhas preces através de um devoto que fora enviado diretamente da Índia por seu mestre espiritual para fazer uma peregrinação em carro de boi da Argentina até o Brasil. Esse tipo de peregrinação é chamado Pada Yatra e é algo relativamente comum na Índia. No ocidente, entretanto, era algo extremamente exótico ver um monge viajando de carro de boi com um templo em cima. A maneira como nos encontramos e a nossa interessante jornada do sul do Brasil até Pindamonhangaba foi uma grande aventura transcendental que me deu a convicção para deixar minha profissão e dedicar-me integralmente à consciência de Krishna. Mas isso é outra história…
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