TODOS QUE AMAM

29 de janeiro de 2014

FUGIRAM E FORAM FELIZES PARA SEMPRE!!

FAÇO LEITURA DO TAROT E NUMEROLOGIA PARA QUEM DESEJAR AJUDA, ORIENTAÇÃO, E TRATAMENTOS ALTERNATIVOS DE PRANA LUZ E COR.


                                                                     


Krishna viaja velozmente ao encontro de Rukmini.
O rei Bhismaka não estava entusiasmado com a entrega de sua filha a Shishupala, mas era obrigado a aceitar o arranjo de casamento devido a seu apego afetuoso a seu filho mais velho, que o havia negociado. Por uma questão de dever, ele estava decorando a cidade para a cerimônia do casamento e agindo com grande seriedade para fazer dela um sucesso.
A filha do rei, Rukmini, era de uma beleza extraordinária. Era muito limpa e tinha belos dentes. O cordão sagrado auspicioso estava atado a seu pulso. Recebera vários tipos de joias para usar e um longo tecido de seda para cobrir as partes superior e inferior do corpo. Sacerdotes eruditos lhe davam proteção entoando mantras do Sama VedaRig Veda e Yajur Veda. Então, eles cantarammantras do Atharva Veda e ofereceram oblações no fogo para apaziguar a influência de diferentes estrelas.
Quando o rei Bhismaka soube que Damaghosha, o pai de Shishupala, e sua comitiva estavam chegando, ele saiu da cidade para recebê-los. Fora do portão da cidade, havia muitos jardins onde os hóspedes eram acolhidos.
Corria o boato de que Rukmini enviara um mensageiro a Krishna, em virtude do que os soldados suspeitavam que Krishna poderia causar perturbação tentando raptá-la. Embora com medo, estavam todos preparados para oferecer a Krishna um bom combate para impedir que a moça fosse levada embora. Sri Balarama recebeu a notícia de que Krishna partira para Kundina acompanhado só de um brahmana; também ouviu que Shishupala estava lá com grande número de soldados. Suspeitando que atacariam Krishna, Balarama tomou fortes divisões militares de quadrigas, infantaria, cavalos e elefantes e chegou aos arredores de Kundina.
Enquanto isso, dentro do palácio, Rukmini esperava que Krishna chegasse, mas, ao ver que nem Ele nem o brahmana que levara sua mensagem apareciam, ela se encheu de ansiedade e começou a pensar o quanto era infeliz. “Há só uma noite entre hoje e meu casamento, e nem o brahmana nem Shyamasundara [Krishna] ainda voltaram. Não posso atinar uma razão para isso”. Tendo pouca esperança, ela pensava que Krishna teria encontrado razão para estar insatisfeito e havia rejeitado sua proposta. Como resultado, o brahmana poderia ter ficado desapontado e não voltara. Embora estivesse pensando em várias causas para a demora, ela os esperava a qualquer momento.
Embora ela se tranquilizasse com o pensamento de que ainda não se esgotara o tempo para que Govinda [Krishna] chegasse, Rukmini sentia que estava esperando o impossível. Sem dizer a ninguém o que pensava, ela simplesmente derramava lágrimas sem ser observada por outras pessoas, e quando suas lágrimas se tornavam mais intensas, ela fechava os olhos desamparada. Enquanto Rukmini se absorvia em tão profundo pesar, apareceram sintomas auspiciosos em diferentes partes de seu corpo. Ocorreu tremor em sua pálpebra esquerda e em seus braços e coxas. Bem naquele momento, cheia de ansiedade, Rukmini viu o mensageiro brahmana. Krishna, sendo a Superalma de todos os seres vivos, podia entender a ansiedade de Rukmini, daí ter mandado o brahmana para dentro do palácio para que ela soubesse que Ele havia chegado. Quando viu o brahmana, Rukmini pôde compreender o tremor auspicioso de seu corpo e imediatamente ficou eufórica. Ela sorriu e perguntou se Krishna já viera. O brahmanrespondeu que o filho da dinastia Yadu, Sri Krishna, havia chegado; ele a animou ainda mais dizendo que Krishna havia prometido levá-la sem falta.
Rukmini ficou tão animada com a mensagem do brahmana que quis lhe dar em caridade tudo o que possuía. Porém, sem encontrar nada de bom para presentear, ela simplesmente ofereceu-lhe suas respeitosas reverências.
Quando o rei Bhismaka soube que Krishna e Balarama haviam chegado, ele Os convidou a assistirem à cerimônia de casamento de sua filha. Imediatamente tomou providências para recebê-lOs, junto com Seus soldados, numa casa ajardinada conveniente. Como era o costume védico, o rei ofereceu a Krishna e Balarama mel e tecido recém-lavado. Ele fora hospitaleiro não só com Krishna, Balarama e reis tais como Jarasandha, mas também com muitos outros reis e príncipes, segundo a respectiva força pessoal, idade e bens materiais.
Por curiosidade e avidez, o povo de Kundina se reuniu diante de Krishna e Balarama para beber o néctar da beleza dEles. Com olhos lacrimejantes, eles ofereciam a Krishna e Balarama seu respeito silencioso. Eles estavam muito satisfeitos considerando o Senhor Krishna o par perfeito para Rukmini. Estavam tão ávidos para unir Krishna e Rukmini que oraram à Personalidade de Deus: “Nosso querido Senhor, se executamos alguma atividade piedosa com que estejas satisfeito, por favor, sê misericordioso conosco e aceita a mão de Rukmini”.
Parece que Rukmini era uma princesa muito popular, e todos os cidadãos, por causa de seu intenso amor por ela, oravam por sua melhor fortuna. Enquanto isso, Rukmini, muito bem vestida e protegida por guarda-costas, saiu do palácio para visitar o templo de Ambika, a deusa Durga.
Ao se dirigir para o templo, Rukmini estava silenciosa e grave. Sua mãe e sua amiga estavam a seu lado, e a esposa de um brahmana estava no centro; rodeando-a estavam guarda-costas reais. Enquanto continuava a procissão, ouviam-se vários sons musicais. Tambores, búzios e cornetas de diferentes tamanhos combinavam-se para produzir um som que era não só auspicioso, mas muito doce de se ouvir. Milhares de esposas de brahmanas respeitáveis estavam presentes, todas muito bem vestidas com ornamentos apropriados. Elas deram a Rukmini guirlandas de flores, polpa de sândalo e uma variedade de roupas coloridas para ajudá-la a adorar Shiva e a deusa Durga.
Todos os príncipes e visitantes que vieram a Kundina para o casamento estavam reunidos fora do templo para ver Rukmini. Os príncipes estavam especialmente ansiosos para vê-la porque todos realmente achavam que eles teriam Rukmini como sua esposa. Maravilhados após verem Rukmini, eles pensavam que o Criador a formara especialmente para confundir todos os grandes príncipes cavalheirescos. O brilho e beleza do corpo de Rukmini faziam com que ela parecesse ter sido pintada por um artista que apresenta perfeitamente a beleza seguindo a descrição de grandes poetas.
Os príncipes cavalheirescos ali reunidos estavam tão assombrados com a beleza de Rukmini que quase ficaram inconscientes. Cheios de luxúria, eles desejavam desesperadamente a mão de Rukmini, comparando sua própria beleza à dela. Srimati Rukmini, porém, não estava interessada em nenhum deles; em seu coração, ela simplesmente esperava que Krishna viesse levá-la embora.
Enquanto ela ajustava os ornamentos no dedo da mão esquerda, ela olhou para os príncipes e de repente viu que Krishna estava presente entre eles. Embora Rukmini jamais tivesse visto Krishna antes, ela estava sempre pensando nEle; assim, ela não teve dificuldade em reconhecê-lO entre a ordem dos príncipes. Krishna, sem Se preocupar com os outros príncipes, aproveitou logo a oportunidade para colocar Rukmini em Sua quadriga, marcada com a bandeira que tinha a imagem de Garuda. Ele então continuou devagar, sem medo, levando Rukmini embora exatamente como um leão toma um veado do meio dos chacais. Entrementes, Balarama apareceu em cena com os soldados da dinastia Yadu.
Jarasandha, que muitas vezes experimentara ser derrotado por Krishna, começou a rugir: “Como é isso? Krishna está levando Rukmini embora de nós sem oposição! De que adianta sermos combatentes cavalheirescos armados com flechas? Meus queridos príncipes, vede bem! Estamos perdendo nossa reputação. Ele é exatamente como um chacal que tira a presa do leão”.
Todos os príncipes liderados por Jarasandha ficaram muito irritados com o fato de Krishna ter raptado Rukmini. Fulminados pela beleza de Rukmini, eles haviam caído dos dorsos dos cavalos e elefantes, mas agora começavam a levantar-se e armar-se de forma apropriada. Pegando seus arcos e flechas, puseram-se a perseguir Krishna em suas quadrigas, cavalos e elefantes. Para impedir seu avanço, os soldados da dinastia Yadu voltaram-se e os enfrentaram. Assim começou uma luta terrível entre os dois grupos beligerantes. Os príncipes contrários a Krishna, liderados por Jarasandha, todos peritos na luta, disparavam suas flechas contra os soldados Yadus assim como uma nuvem derrama torrentes de chuva sobre a superfície de uma montanha.
23 SI (história - Krishna) O Casamento de Krishna e Rukmini (3050) (bg)5
Krishna rapta Rukmini.
Os príncipes contrários estavam determinados a derrotar Krishna e recapturar Rukmini de Sua custódia, e lutaram com Ele tão severamente quanto possível. Rukmini, sentada ao lado de Krishna, via flechas chovendo sobre os rostos dos soldados Yadus vindas dos soldados oponentes. Numa atitude de medo, ela olhava para o rosto de Krishna, expressando sua gratidão por Ele ter corrido um risco tão grande só por causa dela. Com os olhos se mexendo, ela parecia pesarosa, e Krishna, que pôde entender imediatamente o que ela estava pensando, animou-a com estas palavras: “Minha querida Rukmini, não te preocupes. Por favor, tem confiança de que os soldados da dinastia Yadu matarão todos os soldados contrários sem demora”.
Depois de derrotar todos os elementos contrários e raptar Rukmini à força, Krishna levou-a para Sua capital, Dvaraka, e então Se casou com ela segundo o princípio ritual védico. Depois desse casamento, Krishna tornou-Se o rei dos Yadus em Dvaraka. Por ocasião de Seu casamento com Rukmini, todos os habitantes estavam felizes, e em cada casa houve grandes cerimônias. Os habitantes da cidade de Dvaraka estavam tão contentes que se vestiram o melhor possível com seus ornamentos e roupas e foram levar presentes, segundo suas posses, ao casal recém-unido, Krishna e Rukmini. Todas as casas de Yadupuri (Dvaraka) estavam enfeitadas com bandeiras, festões e flores. Cada casa tinha um portão extra especificamente preparado para essa ocasião, e de ambos os lados do portão havia grandes vasilhas cheias de água. Toda a cidade estava perfumada pela queima de incenso, e à noite havia a iluminação de milhares de lamparinas, decorando cada edifício.
Toda a cidade tinha uma aparência jubilosa por ocasião do casamento do Senhor Krishna com Rukmini. Em toda parte na cidade havia profusa decoração de bananeiras e árvores de noz de bétel. Essas duas árvores são consideradas muito auspiciosas em cerimônias felizes. Ao mesmo tempo, havia um ajuntamento de muitos elefantes, que transportavam os reis de diferentes reinos amigos. É hábito dos elefantes, sempre que veem pequenas plantas e árvores, por causa de sua natureza brincalhona e frívola, arrancarem as árvores pela raiz e as atirarem aqui e ali. Os elefantes naquela ocasião também arrancaram as bananeiras e árvores de noz de bétel, mas, apesar dessa ação embriagada, a cidade toda, com árvores atiradas por toda parte, parecia muito bonita.
Os reis amigos dos Kurus e dos Pandavas estavam representados por Bhisma, Dhritarastra, os cinco irmãos Pandus, o rei Drupada, o rei Santardana e o pai de Rukmini, Bhismaka. Por causa de Krishna ter raptado Rukmini, houve a princípio algum desentendido entre as duas famílias, mas Bhismaka, rei de Vidarbha, sendo procurado por Sri Balarama e persuadido por muitas pessoas santas, foi induzido a participar da cerimônia de casamento de Krishna e Rukmini. Embora o incidente do rapto não tivesse sido uma ocorrência muito feliz no reino de Vidarbha, o rapto não era um fato incomum entre os kshatriyas. O rapto era, na verdade, algo comum em quase todos os casamentos. De qualquer forma, o rei Bhismaka estava desde o começo inclinado a entregar sua bela filha a Krishna. De um modo ou de outro, seu objetivo fora alcançado, e assim ele ficou contente em participar da cerimônia de casamento, ainda que seu filho mais velho tivesse sido degradado na luta.
A história do rapto de Rukmini por parte de Krishna foi transformada em poema, e leitores profissionais a recitavam em toda parte. Todos os reis reunidos, e especialmente suas filhas, ficaram maravilhados e muito contentes ouvindo as atividades cavalheirescas de Krishna. Dessa forma, todos os visitantes e também os moradores de Dvaraka estavam alegres vendo Krishna e Rukmini juntos. Em outras palavras, o Senhor Supremo, o mantenedor de todos, e a deusa da fortuna estavam unidos, e todo o povo se sentia extremamente feliz.
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Um comentário:

  1. Uma bela história e por bem poucos conhecida, minha irmã teu blog está muito bonito, parabéns, adorei ler, demorei para voltar porque aqui houve alguns probleminhas que eu nem entrava mais na net, beijos e muito bom ver você em atividade, te amo muito, de tua irmã Luconi

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