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4 de fevereiro de 2014

O ENCONTRO DE ADVAYTA E SHAITANYA MAHABRABHU!!

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Vrindavana Dasa Thakura(excerto da obra Chaitanya-bhagavata, Madhya 6)

Vrindavana Dasa Thakura, um dos mais importantes biógrafos de Chaitanya Mahaprabhu, descreve o encontro entre o mais atual avatara do Senhor Supremo e aquele que orou e jejuou pedindo por Seu advento.

Um dia, o Senhor Chaitanya, exibindo Sua disposição como o Senhor Supremo, ordenou gentilmente a Ramai Pandita: “Ramai, vá até a casa de Sri Advaita e O informe de Meu aparecimento. Diga-Lhe que a pessoa a qual Ele adorou, por quem chorou e jejuou, agora apareceu. Diga-Lhe que Seu Senhor veio para distribuir o conhecimento do serviço devocional amoroso, e que Ele, portanto, deve vir estar coMigo imediatamente. Secretamente, diga-Lhe também sobre a chegada do Senhor Nityananda. Conte a Ele tudo o que você viu. Diga-Lhe que venha de imediato, e que traga Sua esposa e também toda a parafernália para a Minha adoração”.
Feliz pelo Senhor ter-lhe confiado essas ordens, Ramai, o irmão mais novo de Srivasa, colocou-se rumo à casa de Advaitacharya Prabhu absorto na repetição mental do nome do Senhor Hari. Tomado de bem-aventurança, Ramai Pandita saiu sem nem mesmo saber o caminho. Carregando consigo o tesouro das instruções do Senhor Chaitanya, ele, por arranjo divino, acabou chegando à casa de Sri Advaita.
Ramai Pandita, uma vez diante de Advaitacharya, curvou-se oferecendo suas reverências. Contudo, tamanha bem-aventurança provava, que capaz não foi de dizer nem mesmo uma palavra. Pelo poder de Seu serviço devocional puro, Sri Advaita sabia de tudo. Ele pensou: “Chegou a ordem do Senhor”. Ante a mudeza de Ramai Pandita, Advaitacharya sorriu e disse: “Eu sei que você foi instruído a Me levar para Navadvipa”. Com suas mãos respeitosamente postas, Ramai Pandita finalmente disse: “Como Você de tudo já sabe, então, por favor, venha sem demora comigo”.
O Senhor Advaita estava em um estado mental de completa bem-aventurança, transcendental a todas as Suas sensações corpóreas. Quem seria capaz de mensurar a complexidade da natureza transcendental de Advaitacharya Prabhu? Ele tudo sabe, e, ao mesmo tempo, às vezes fala como se fosse um ignorante. Ele questionou de Ramai Pandita: “Em qual escritura se menciona que a Suprema Personalidade de Deus descenderia em meio aos seres humanos na terra de Nadiya? Em qual escritura se traz que o Supremo Senhor Hari viria liberar as almas caídas? Ó Ramai, seu irmão mais velho, Srivasa Pandita, sabe tudo sobre Meu padrão de devoção, renúncia e autorrealização”.
Ramai Pandita, conhecendo muito bem a natureza elevada de Sri Advaita, ao invés de respondê-lO, apenas sorriu em seu íntimo. A natureza do Senhor Advaita e de Seus passatempos é insondável. No entanto, embora os impiedosos jamais possam compreender Sri Advaita e Suas atividades, os devotos santos compreendem tudo isso com facilidade.
Advaitacharya Prabhu novamente indagou: “Diga-Me a razão para tão repentinamente ter vindo à Minha casa, ó Ramai Pandita”. Quando Ramai viu que Sri Advaita havia Se acalmado um pouco, ele entregou-Lhe a mensagem do Senhor Chaitanya em meio a seu choro. “A Suprema Personalidade de Deus, em razão da qual Você tão profusamente chorou, para o prazer da qual Você observou contínuas adorações e votos de jejum, agora apareceu para distribuir o amor por Deus. Essa Personalidade Suprema instruiu que Você deveria ir ter com Ele imediatamente”, continuou Ramai Pandita, “e que deveria levar conSigo tanto Sua esposa quanto toda a parafernália apropriada para que Ele seja adorado sob Sua forma de seis braços. O Senhor Nityananda também apareceu. Nityananda Prabhu é a segunda forma do Senhor Chaitanya, sendo Sua vida e alma. Dado que de tudo Você já sabe, que necessidade tenho eu de dizer algo? Se eu for suficientemente afortunado, verei todos Vocês juntos em um mesmo lugar”.
Quando recebeu esta mensagem da boca de Ramai Pandita, Advaitacharya foi arrebatado por intenso êxtase, o que O fez chorar e jogar Seus braços para o alto. Muito subitamente, para o espanto e surpresa de todos, Advaita Prabhu desmaiou de êxtase. Poucos instantes depois, Ele recobrou Sua consciência externa; rugindo alto, Ele repetia: “Eu O trouxe! Eu trouxe Meu Senhor! O Senhor deixou Sua morada suprema nos planetas Vaikuntha e agora está aqui; tudo isto em resposta às Minhas orações”. Ao terminar de dizer essas palavras, Advaita Prabhu caiu ao chão em intenso pranto.
Tendo recebido a notícia do advento do Senhor, a casta esposa de Advaitacharya Prabhu, Sri Sitadevi, a mãe de todos os mundos, expressou com choro seu regozijo. Muito embora o filho de Sri Advaita, chamado Acyutananda, fosse apenas um pequeno garotinho, ele também chorava de maneira incessante. Acompanhado por Sua esposa e Seu filho, Advaita chorava. Rodeando-os pelas quatro direções, seus criados e seguidores choravam também. Em qual direção não se via bem-aventurado pranto? A casa de Advaitacharya tornara-se repleta de amor a Krishna. Absorto em pensamentos acerca do Senhor Supremo, Sri Advaita tentava manter Sua compostura, mas era-Lhe impossível. Em transe extático, Ele balançava lentamente Seu corpo para frente e para trás.
Advaita perguntou a Ramai: “O que disse o Senhor para Mim?”. Ramai respondeu: “‘Venha imediatamente’”. Advaitacharya disse: “Por favor, escute, Ramai Pandita. Se Ele agir como age o Meu Senhor, então nEle terei fé. Se Ele revelar a Mim Seus poderes e opulências ilimitados e sobre Minha cabeça acomodar Seus pés, então saberei que Ele é o Senhor de Meu coração”.
E Ramai apenas disse: “Ó Meu Senhor, o que posso dizer? Se afortunado eu for, verei com meus próprios olhos esse grande encontro entre Você e Sri Chaitanya Mahaprabhu. O Seu desejo é o desejo do Senhor. Por causa de Você, a Suprema Personalidade de Deus descendeu a este mundo”.
Satisfeito com as palavras de Ramai, Advaitacharya começou a Se preparar para a auspiciosa viagem. “Rápida e cuidadosamente apronte tudo para a adoração ao Senhor”, disse Advaita à Sua esposa. “Com tudo pronto, partiremos sem mais tardar”. A devotada e casta esposa de Sri Advaita tinha completo conhecimento da verdade referente aos passatempos e aparecimento do Senhor Chaitanya. Com grande zelo, Sitadevi aprontou incensos, guirlandas, óleos aromáticos e vestes para serem levados. Levando também leite, iogurte, sara, creme, cânfora e folhas e nozes de bétel consigo, Advaita e Sua esposa partiram.
Proibindo Ramai de falar qualquer outra coisa, Advaita lhe disse: “Diga que Eu não quis ir com você. Então verei a reação de Meu Senhor. Eu estarei escondido na casa de Nandanacharya. Você diz ao Senhor que Eu não vim com você, e apenas isso”.
O Senhor Chaitanya é a Superalma residente no coração de todos; assim, Ele pôde tomar conhecimento imediato do plano que Sri Advaita formulara. Ciente de que Advaitacharya estava para chegar, para a casa de Srivasa Pandita procedeu Chaitanya Mahaprabhu. Em consequência do desejo do Senhor, todos os devotos ali se reuniram.
Notando que o Senhor estava em um estado de espírito contemplativo, todos permaneceram apreensivos e em silêncio. Repentinamente, o Senhor de todos os trinta milhões de semideuses levantou-Se rugindo como um leão e foi até o trono do Senhor Vishnu sobre o altar e lá Se sentou. “Nara chegou! Nara chegou!”, Ele começou a gritar repetidamente. “Nara quer testar se realmente sou o Grande Senhor Supremo, a Superalma no coração de todos”.
Sri Nityananda Prabhu compreendia todos os humores do Senhor Chaitanya. Assim, sem demora, Ele pegou uma sombrinha e a segurou sobre a cabeça de Seu Senhor. Gadadhara Pandita, também sensível às disposições do Senhor, ofereceu-Lhe cânfora e nozes de bétel. Todos serviam o Senhor muito apropriadamente. Alguns recitavam versos glorificatórios e outros ofereciam serviços diversos. Em meio a isso, Ramai retornou.
Diante do Senhor, Ramai novamente não era capaz de falar. Chaitanya Mahaprabhu então disse: “Nara o enviou para Me testar”. O Senhor balançou levemente Sua cabeça e disse: “Nara chegou. Embora Nara conheça-Me perfeitamente, Ele sempre Me testa. “Enquanto agora supostamente Se esconde de Mim na casa de Nandanacharya, Ele lhe enviou aqui para testar-Me. Vá rapidamente e traga-O aqui. Com Minha própria boca, falarei então com Ele”.
Ramai Pandita voltou com grande alegria até Advaitacharya Prabhu e Lhe narrou tudo em detalhes. Ao ouvir as palavras de Ramai, Advaita afogou-Se em deleite transcendental. Como Seu plano visava possibilitar a todo o planeta a oportunidade de saberem que o Senhor Chaitanya é a Superalma no coração de todos e a Suprema Personalidade de Deus, Sri Advaitacharya considerou Seu plano como bem-sucedido. Agora caminhava Ele ao encontro de Sri Chaitanya.
Perante o Senhor, mas à considerável distância, Advaitacharya e Sua esposa ofereciam repetidas reverências enquanto recitavam hinos em Seu louvor. Então aproximaram-se e contemplaram os maravilhosos pés de lótus do Senhor, os pés que tornam a todos destemidos. Podendo ver agora a mais bela de todas as personalidades, Sri Advaitacharya estava completamente satisfeito e convencido.

A beleza de milhões e milhões de cupidos pareceria irrisória diante da belíssima forma refulgente e dourada do Senhor Chaitanya. Seu semblante alegre e venturoso reluzia como milhões de luas cheias. Olhando para baixo, o Senhor demonstrava grande misericórdia para com Advaitacharya. Pilares de ouro não seriam ameaça para os graciosos e esplendidamente poderosos braços do Senhor, que decorados estavam com joias magníficas. A marca Srivatsa e a imponente joia Kaustubha decoravam o peito do Senhor. Advaitacharya contemplava a guirlanda vaijayanti do Senhor e também os brincos em forma de tubarão, que, em Suas orelhas, balançavam para frente e para trás. As glórias e o esplendor refulgente do Senhor Chaitanya empalidecem milhões de sóis.
O todo-misericordioso Senhor Vishvambhara colocou Seu olhar sobre Advaitacharya e disse: “Desci agora a este mundo por causa de Seu voto e por causa de todas as inúmeras vezes que Me adorou. Eu dormia no Oceano de Leite. Todavia, quando O ouvi chamar por Mim, interrompido Meu sono foi. Sendo-Lhe impossível suportar ver o sofrimento das almas condicionadas, Você Me trouxe aqui para que Eu liberte cada uma delas. Toda a multidão de semideuses, sábios, devotos e associados que Você vê ao Meu redor nasceram neste mundo em Minha companhia. Os vaishnavas que Você vê, aqui estão em virtude de Suas preces. Graças a Você, todos poderão ver os grandes devotos que são objeto de meditação mesmo para o senhor Brahma”.
Ouvindo estas maravilhosas palavras diretamente da boca do Senhor Chaitanya, Advaita e Sua esposa levantaram Seus braços e mãos e choraram. “Hoje, Minha vida tornou-Se próspera e bem-sucedida”, disse Advaita. “Hoje, todos os Meus sonhos e desejos se realizaram. Hoje, Meu nascimento e Minhas atividades ganharam sentido, pois, hoje, pude ver Seus pés de lótus. Muito embora eles cantem Suas glórias, os Vedas jamais O viram pessoalmente. A despeito disso, Você agora aparece diante de um homem como Eu. Ó Senhor, sou incapaz de qualquer coisa; tudo é feito unicamente por Sua misericórdia. Se com Sua misericórdia Você não libertar todas as entidades vivas, não serei Eu quem poderá fazê-lo”. Enquanto falava, lágrimas de amor espiritual rolavam pelo rosto de Advaitacharya. “Agora, adore-Me”, disse o Senhor Chaitanya.
Tendo recebido esta ordem do Senhor, Sri Advaitacandra começou a adorar os pés de lótus de Chaitanya Mahaprabhu. Primeiramente, Advaitacharya Prabhu lavou os pés do Senhor Chaitanya com água aromatizada. Em seguida; com óleos aromáticos, Ele untou os pés de Sua Onipotência. Mergulhando tulasi-manjaris na pasta de sândalo, Advaita Prabhu aplicou a pasta, juntamente comarghya, sobre os pés de Sri Chaitanya. Enquanto escorriam de Seus olhos rios de lágrimas, Advaitacharya ofereceu cinco upacharas: fragrância, flor, incenso, lamparina e alimento. Depois de ter oferecido a lamparina com cinco chamas, Ele colocou-Se a oferecer orações enquanto todos exclamavam “Jaya! Jaya!”.
Advaita continuou a adorar o Senhor em estrita acordação com as injunções escriturais, oferecendo dezesseis artigos diferentes, bem como guirlandas de flores, vestes e ornamentos. Vendo através dos olhos das escrituras, Ele adorou o Senhor. Então, tendo tudo oferecido, Ele glorificou o Senhor com o verso namo brahmanya-devaya go-brahmana-hitaya cha, jagad dhitaya krishnaya govindaya namo namah. Enquanto pronunciava esse verso, Advaita ofereceu ao Senhor humildes e respeitosas reverências. Orações de muitas escrituras diferentes Ele recitou. A inteligência de Sri Advaita seria capaz de derrotar muitos milhões de Brihaspatis. Assim sendo, Advaitacharya conhecia perfeitamente a posição transcendental e absoluta do Senhor Chaitanya Mahaprabhu.
Enquanto glorificava os pés de lótus de Sri Chaitanya, Advaita afogava-Se em Seu próprio rio de lágrimas. Prostrando-Se no chão como uma vara, Advaitacharya buscava o abrigo dos gloriosos pés transcendentais do Senhor. Então, a Suprema Personalidade de Deus e residente do coração de todas as entidades vivas, o Senhor Sri Gauracandra, levantou Seus pés de lótus e os repousou sobre a cabeça de Advaitacharya Prabhu. No mesmo instante em que o Senhor Chaitanya relaxou ali Seus pés, uma tumultuosa e coletiva exclamação de “Jaya! Jaya” se fez repentinamente. Diante dessa cena, todos ficaram agitados e tumultuosamente gritavam: “Hari! Hari!”. Os devotos perderam o controle sobre si mesmos; alguns rolavam pelo chão, alguns davam tapas em seus próprios braços; enquanto outros se abraçavam, alguns apenas choravam. Todos os desejos de Advaitacharya e de Sua esposa estavam agora satisfeitos. Com os pés do Senhor sobre Suas cabeças, eles obtiveram tudo o que um dia quiseram.
O Senhor Chaitanya então instruiu Sri Advaita: “Ó Nara! Cante Meus santos nomes e dance!”. Em cumprimento à ordem do Senhor Chaitanya, Advaita Prabhu, manifestando diferentes disposições devocionais, começou a dançar diante de Chaitanya Mahaprabhu ao som do melodioso kirtana dos devotos. Se em um momento Ele dançava com grande empolgação; no seguinte, dançava graciosamente, com movimentos muito delicados. Às vezes, sentindo-Se muito humilde, Advaita dançava com uma palha entre os dentes. Algumas vezes Ele corria em círculos; outras vezes, girando em um pulo, Ele caía ao chão e rolava de um lado para o outro. Ora Advaitacharya suspirava muito profundamente, ora perdia a consciência em meio a Seu êxtase. Ao som do kirtana, Ele Se sentia completamente incapaz de ficar parado; assim dançava em grande êxtase. Por fim, Sri Advaitacandra sentou-Se na disposição de um servo humilde. Ninguém pôde compreender todos esses passatempos transcendentais.
Advaitacharya Prabhu correu para ficar ao lado do Senhor Chaitanya. Lançando Seu olhar para Nityananda, Advaita franziu Suas sobrancelhas, fazendo com que Nityananda começasse a rir. Também rindo, Sri Advaita respondeu: “Ó Nitai, é algo maravilhoso que Você tenha vindo. Por muito tempo, não tive notícias de Você. Hoje irei amarrá-lO! Assim, como a algum lugar Você poderá ir?”. Ora Advaita falava como um soberano, ora como uma pessoa embriagada. O Senhor Nityananda apenas ria da conduta de Advaitacharya. Embora tenham agora aparecido em duas formas diferentes; nos passatempos do Senhor Krishna, Eles são a mesma pessoa.
Ao comando de Sri Chaitanya, Advaita parara de dançar e agora Se encontrava sentado em perfeito cumprimento às Suas ordens. Com a própria guirlanda que Lhe decorava o peito, o Senhor enguirlandou Advaitacharya. Sorrindo, o Senhor então disse: “Peça-Me qualquer coisa, Advaitacharya”. Ante estas palavras de Chaitanya Mahaprabhu, Advaita apenas permaneceu em silêncio, sem oferecer nenhuma resposta. “Peça! Peça!”, insistia continuamente o Senhor.
“O que mais Eu poderia pedir?”, Advaita respondeu. “O que Eu desejava, Eu já obtive. Porque perante Você pude dançar, todos os desejos de Meu coração foram satisfeitos. Ó Senhor, o que mais Eu poderia desejar agora que já O vi com Meus próprios olhos neste Seu aparecimento? Você sabe o que Eu desejo e também o que não desejo. Com Seus olhos transcendentais, Você conhece tudo”.
Inclinando levemente Sua cabeça para o lado, o Senhor Vishvambhara [Chaitanya] disse: “Você é a causa de Meu aparecimento. Propagarei o cantar do santo nome de casa em casa para que todo o universo cante Minhas glórias e dance. O serviço devocional amoroso, em busca do qual fazem austeridades Brahma, Shiva, Narada e todos os sábios e semideuses, será gratuita e indiscriminadamente distribuído por Mim. Isto Eu Lhe prometo”.
O Senhor Advaita então disse: “Se distribuir o serviço devocional Você for, então, por favor, distribua-o também às classes inferiores. Os grandes pecadores que estão intoxicados por conhecimento material, riquezas, nobreza familiar, austeridades e coisas similares e que, consequentemente, não respeitam nem Seus devotos nem o processo do serviço devocional a Você, que queimem no inferno. Todos os demais, inclusive os chandalas, que cantem Seus santos nomes e dancem em êxtase!”. Em apreciação às palavras de Advaitacharya, o Senhor Chaitanya rugiu muito alto. “Eu aceito tudo o que Você disse. Todas as Suas palavras são verdade”.
Todo o mundo de hoje é testemunha da veracidade das palavras de Sri Advaita, pois se vê que o Senhor derramou Sua misericórdia mesmo sobre as almas mais caídas e ignorantes. Enquanto oschandalas e outras classes inferiores dançavam e cantavam as glórias e os nomes do Senhor; osbhattas, mishras e cakravartis nada faziam além de criticar o Senhor Chaitanya e dEle zombar. Tais intelectuais talvez estudem muito atentamente as escrituras e raspem suas cabeças, mas, de fato, a inteligência deles está morta. Blasfemando o Senhor Nityananda, eles se convidam para o inferno. Pela misericórdia de Sri Advaitacharya Prabhu, todo o universo recebeu o amor puro pelo Senhor Krishna.
As discussões esotéricas entre o Senhor Chaitanya e o Senhor Advaita são todas de conhecimento de Sarasvati-devi, a mãe dos mundos. Aparecendo sobre a língua dos devotos puros do Senhor, Sarasvati canta os infindáveis passatempos e glórias do Senhor Chaitanya. Ofereço minhas reverências aos pés de lótus de todos os vaishnavas para que assim todos os meus pecados e ofensas possam ser extirpados.
Assim foi que Advaitacharya e Sua esposa obtiveram a satisfação de todos os seus desejos.










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