TODOS QUE AMAM

30 de março de 2014

PROCURA-SE DEUS

“Fui educado como episcopal, mas, entre as idades de doze e quatorze anos, fui sexualmente molestado por quatro padres. Como sobreviventes do holocausto, muitas crianças vítimas de abuso rejeitam Deus e a busca espiritual; especialmente quando aqueles que lhes abusam deveriam ser homens de Deus. Aos quinze ou dezesseis anos, eu deixei a igreja episcopal”.

Como uma criança nascida e criada na religiosa Tasmânia, eu estava convencido de que Deus queria que eu O servisse. Eu fui educado como episcopal, mas, entre as idades de doze e quatorze anos, fui sexualmente molestado por quatro padres. Em uma idade em que eu já experimentava um sofrimento sem precedentes, aqueles homens que deveriam me ensinar valores espirituais aumentavam meu sofrimento fugindo de seus papeis e princípios dentro da Igreja.
Como sobreviventes do holocausto, muitas crianças vítimas de abuso rejeitam Deus e a busca espiritual; especialmente quando aqueles que lhes abusam deveriam ser homens de Deus. Aos quinze ou dezesseis anos, eu deixei a igreja episcopal. Posteriormente, após uma breve leitura sobre a consciência de Krishna, meu estudo comparativo de religiões do ensino médio me levou para a Igreja Ortodoxa. Essa espécie de cristianismo oriental parecia remeter à igreja primordial, ao ascetismo como sintoma de busca sincera. Eu aceitei suas escrituras, intrigado com a ênfase que era dada ao celibato, à comunhão com Deus e ao vegetarianismo monástico.Como sobreviventes do holocausto, muitas crianças vítimas de abuso rejeitam Deus e a busca espiritual.
Meu interesse pelo cristianismo oriental, por sua vez, levou-me a conhecer o islamismo, com sua austera iconoclastia e ênfase na vida em comunidade. Ainda assim, o islamismo não respondia a todas as minhas perguntas. Quem é Deus? Como Ele é? Do que Ele gosta?
Eu também apreciei a meditação budista. O budismo era muito atrativo pela sua meditação e também pela ênfase dada para sanga, ou associação espiritual. A doutrina da transmigração da alma ainda era algo de outro mundo para mim, mas, curiosamente, a cada dia, eu a apreciava mais. Em minha mente, eu sempre me perguntava: “Se eu não conseguir estabelecer minha relação com Deus nesta vida, eu serei condenado ao inferno eterno?”. Eu ansiava por uma empolgante comunidade espiritual, o que eu não conseguia encontrar em minha Igreja Ortodoxa Russa.
Uma Revista e um Amigo
Muito do que eu ansiava consegui logo em meu primeiro contato com o movimento para a consciência de Krishna. Em 1977, comprei uma cópia da revista Volta ao Supremo em um restaurante de comida natural. O primeiro artigo que abri ao acaso falava sobre Srila Prabhupada. Eu li sobre como ele havia viajado para os Estados Unidos com apenas quarenta rúpias e um baú cheio de livros de temática espiritual. Eu já havia lido alguma coisa sobre os Vedas em meus estudos, e agora a revistaVolta ao Supremo estava me trazendo respostas muito reveladoras, baseadas nos Vedas, acerca do nome, identidade e personalidade de Deus. Eu sempre tive a sensação de que a noção de Deus trazida pela trindade cristã era algo um pouco incompleto. Quem é o Pai, afinal?
Fui até a biblioteca, então, e peguei o primeiro canto do Srimad-Bhagavatam. Eu imediatamente apreciei a abordagem da Verdade Absoluta feita por Shukadeva Gosvami.
Foi então que, aos dezessete anos, no último ano do ensino médio, peguei um avião e fui visitar o templo de Melbourne. Fiquei impressionado com as belas Deidades de Radha-Vallabha, osbrahmacharis entusiastas, a maravilhosa prasada. Mas eu ainda tinha comigo os vestígios de minha formação cristã, e saí do templo em lágrimas, confuso e sem saber o que fazer.
Todavia, porque de tempos em tempos eu pegava um livro de Srila Prabhupada para ler, minha atração por Krishna continuava a crescer, embora fosse um tanto passiva, por vir da cabeça e não do coração.
Isso mudou quando conheci Puri Dasa, um grande devoto que organizava um Festival de Domingo em seu pequeno apartamento. Sua compaixão e carisma e seu desejo de propagar a consciência de Krishna tocaram-me profundamente.
Antes Tarde do que Nunca
De alguma forma, contudo, eu não estava completamente preparado para me comprometer com a consciência de Krishna. Em 1982, após a morte de minha mãe, entrei para um monastério beneditino anglicano. Minha vida, de certa forma, espelhava a vida de brahmachari – acordava às três horas e meia da manhã, orava, meditava e estudava.
Eu passei um ano ali entes de retornar à Tasmânia para entrar na universidade, onde eu conheceria os devotos Hare Krishna em um curso de culinária. Eu fiquei sabendo, então, que havia um templo em Hobart. Eu passei a frequentar regularmente o Festival de Domingo e gostava muito das aulas do presidente do templo, Brihaspati Dasa. Para meu descontentamento, o templo fecharia em 1984, deixando-me sem a companhia dos devotos.
Continuei no caminho cristão pelos próximos dez anos, até que, em 1996, minha esposa e eu fomos passar nossas férias na Austrália. Um dia, cruzamos com alguns devotos que distribuíam flyersconvidando as pessoas a irem ao templo local, convite que logo acatamos. Eu soube que algumas famílias de devotos haviam se mudado para a Tasmânia, e então, voltando de viagem, almocei com eles.
Finalmente – antes tarde do que nunca –, com minha própria japa, eu passei a cantar os santos nomes regularmente e ir ao mangala-aratik que era observado na casa à beira-mar de uma família de devotos. Minha consciência de Krishna finalmente alçaria voo. Eu atribuo meu desejo de servir o Senhor como produto da misericórdia daqueles devotos, cujo amor, instruções, maravilhosa prasadae evidente amor por Prabhupada influenciaram-me de forma irreversível.
O meu cantar e outras práticas espirituais começaram a crescer gradualmente, e eu tentava levar cada vez mais a sério as instruções de Srila Prabhupada. Meu desejo de compartilhar esse conhecimento maravilhoso aumentou e juntei-me na pregação dos devotos, apresentando a consciência de Krishna em locais públicos e na casa de devotos e simpatizantes. Embora minha esposa não tenha acompanhado meu desenvolvimento dentro da consciência de Krishna, ela se tornou vegetariana e me apoia em minha jornada espiritual.
No ano 2000, visitamos Vrindavana-dhama. Fiquei impressionado com a maneira com que aquelas pessoas viviam de forma fiel à tradição védica. Eu vi babajis (renunciantes) abraçarem árvores sagradas e se banharem nos rios e lagos sagrados com grande respeito. No Krishna-Balarama Mandir da ISKCON, vi a devoção de centenas de pessoas às 4 horas da manhã esperando que o altar se abrisse para que pudessem ver as mais belas Deidades de todo o mundo. Eu sabia estar finalmente em casa – na casa que Prabhupada havia construído.
Recebi iniciação espiritual no Bhaktivedanta Manor naquele mesmo ano e entrei para uma nova família de irmãos e irmãs espirituais. Conheci devotos cuja seriedade na vida espiritual era autoevidente.
Após ter cozinhado por dois anos para Radha-Gopinatha na ISKCON Sidnei e ter desfrutado daquela extasiante comunidade, voltei para a Tasmânia, onde vivo.
Hoje, com uma bela filha, Lila Tulasi, o próximo capítulo de minha vida espiritual está em branco. Eu espero ver a comunidade de devotos crescer na Tasmânia e espero também poder ajudar a reabrir o templo que se fechou vinte anos atrás, para, assim, propagar ainda mais esse mundialmente conhecido movimento do cantar dos santos nomes do Senhor.

25 de março de 2014

COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA

               
                                                                                                                                         





COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA

Por Carlos Bayma (médico)

Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.

Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.

A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da "batedeira" no coração, também está com a pressão alta.
Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um "polivitamínicos" é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais manda que você compre um "Polivitamínico de A a Z" da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!

Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica "preso". Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA +
LAXANTE "NATURAL".

Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da "escangalhação" que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais
potência sexual. Além de estar "brochando" com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.

Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou
VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo.
Se precisar, instila um "remedinho" para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo).
Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra
constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.

Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. "É para evitar Diabetes e Infarto", diz o cuidador de sua saúde ( ? ! ).

Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE "NATURAL", SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou "Neusa", como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA
(convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!

Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo "mais moderno". Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco
"menos ruim"). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada! Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.

Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para "reduzir seu estômago" e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo é aconselhado.

Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos "remédios" (ou por causa deles!!).

A indústria farmacêutica? "Vai bem, obrigado!", mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? "Bem, obrigado!", graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).


23 de março de 2014

SOMOS O ESPÍRITO DO AMOR!!!







                                                               

Nós não somos o corpo, nem somos as emoções, não somos nossos pensamentos, somos o espírito do amor, neste momento, aqui no planeta Terra, aprendendo como expressar a nossa verdade, o nosso saber divino, que é a nossa luz.
Existem duas vibrações negativas que prendem mais as pessoas do que qualquer outra força, energia ou situação; elas nos mantêm amarradas à roda da vida, forçando-nos a vivenciar justamente aquilo que queremos evitar, elas nos impedem de elevar nossa consciência a níveis mais elevados de prosperidade. Uma dessas vibrações negativas é a hostilidade em relação a outros e a outra é a autopiedade. Elas estão diretamente relacionadas com controlar, ou com ser controlado, e precisam ser equilibradas.
Muitas pessoas se sentem orgulhosas de suas opiniões negativas a respeito dos outros, outras ficam chafurdando em seus sentimentos de vítimas deste mundo e se recusam a soltar-se deles.
Essas são as primeiras energias com a quais temos que lidar. Quando as descobrimos em nossas vidas, precisamos realizar bem esforço para sair de suas vibrações, temos que ter a força de vontade de ajudar e amar os outros para, dessa forma, elevarmo-nos e nos libertarmos. Se não formos capazes disso, iremos nos manter dentro das leis universais de causa e efeito, também conhecidas como karma; nele aceitamos o infortúnio e o castigo em nossas vidas, somente por não conseguir reconhecer que somos capazes de superar esses padrões de hábitos negativos.

22 de março de 2014

A SERENIDADE







Serenidade pode ser definida como um estado de alma próximo do ponto de equilíbrio: nem euforia e nem tristeza, nem excitação e nem apatia...

Serenidade é conquista difícil, derivada de grandes avanços subjetivos. Os mais serenos se desgastam menos e são mais agradáveis no convívio.

Um elemento básico para alcançarmos alguma serenidade consiste em nos livrarmos das mágoas e ressentimentos que povoam nossa subjetividade.

Nem sempre é fácil reconhecermos os fatos que nos provocaram enormes ressentimentos: muitos foram causados por nossos entes mais queridos.

O maior problema é conseguirmos nos livrar das antigas mágoas e ressentimentos: qualquer pequeno avanço nessa rota já trará um grande alívio.

Conseguir esvaziar totalmente nosso "pote de mágoas" talvez seja tarefa impossível. Porém, penso que é essa a direção que deveríamos seguir.

Flávio Gikovate
                                                                         

RECICLAGEM CONSCIENCIAL UM SENTIMENTO SUBLIMINAR











                                                                     


                                                                  Reciclagem Consciencial um Sentimento Subliminar 

Da ignorância a sabedoria...

Da emoção a serenidade...

Do medo a coragem...

Da inércia a ação...

Da alienação ao conhecimento...

Da covardia a responsabilidade... ...Um dia.

Nada acontece de repente, os anos vão passando, as experiência vão sendo vivenciadas, tropeços repetentes, muitas levantadas.

Cada um vive sua própria dor e vivencia o mesmo aprendizado de formas diferentes. A verdade é uma só, mas muda o referencial, a abordagem, a didática, o nível de consciência, etc. São tantos os caminhos...

A evolução se dá sempre, querendo ou não. Primeiro somos a ignorância e depois a reconhecemos em nós através das vivências pessoais até que possamos um dia superá-la.

Encontramos muitos mestres e muitos irmãos, que embora gostem de nós, não nos compreendem. Às vezes ou quase sempre é impossível relatar o que se passa por dentro de uma mente ou os caminhos tortuosos que ela percorreu até chegar onde está e entender porque ela é assim.

Cheia de sonhos talvez,

Cheia de desequilíbrios talvez,

Cheia de amor talvez,

Cheia de bem e de mal talvez,

Cheia de uma confusão de sentimentos desconexos, mas sempre perante uma vontade forte, firme e inquebrantável.

A serenidade e o equilíbrio são os frutos mais distantes na senda da espiritualidade sabendo-se da história da evolução humana diante das reencarnações, fatos, batalhas, desmandos e desordens e a humanidade hoje tem este como seu ponto mais fraco.

Nada justifica a fuga quanto a procura infinita, às vezes árdua do caminho da perfeição. Então o que fazer imediatamente?

O melhor que possa!

Faço eu o melhor que posso, claro, continuo errando as vezes, e as vezes sutilmente, enquanto outros matam e roubam, mas eu me pergunto: de que valho eu? Até os mestres erram, porque não eu?

Como é fácil criticar e difícil entender...

Deus dê-me forças para enfrentar o “inimigo” e dê-me ânimo para enfrentar os “amigos” e dê-me humildade para aquietar-me diante da visão dos erros daqueles que são melhores que eu sem disso perceber.

Meu mérito não diminui meus defeitos;

Meus defeitos não diminuem meu mérito!

Obrigado Deus por eu ter os dois, coragem para assumir um e forças para combater o outro.

Obrigado Deus pela coragem de assumir meus erros e a humildade de pedir perdão. Perdão a todos ou a qualquer um se por qualquer motivo ou dia eu o magoei ou fui egóico ou inconveniente. Perdão!
Fonte: consciencial.org                     

17 de março de 2014

ATITUDES QUE DRENAM NOSSAS ENERGIAS!!!


                                                                 
                                            1- PENSAMENTOS OBSESSIVOS- Pensar
gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: "bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica "energeticamente obeso", carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe "diz" inconscientemente: "você não me terminou! Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
Nem todas as toxinas vêm de fora do nosso corpo, na verdade a maioria delas é produzida internamente...

13 de março de 2014

AME SER O QUE VC. É

Um Campeão ama ser o que ele é. Uma roseira é uma roseira e tudo o que ela produz é parte da sua essência de roseira. Eu não imagino uma orquídea angustiada por produzir laranjas nem uma laranjeira infeliz porque não aparecem pêssegos entre suas folhas.
Você já tem claro qual a sua essência verdadeira?

Roberto Shinyashik
Imagem: Christian Schloe






                                                                     

SER FELIZ

Ser feliz não é comer sempre o mesmo prato no restaurante que você mais gosta ou gozar de uma vida plena e tranquila; a ciência mostra que a chave para a satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas, desconfortáveis e até mesmo desgastantes
                                                                       

A busca da felicidade é uma epidemia mundial — em um estudo com mais de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade mais importante do que outras realizações pessoais altamente desejáveis, tais como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu. A febre da felicidade é estimulada em parte pelo crescente número de pesquisas que sugerem que, além de ser boa, a felicidade também faz bem — ela está ligada a muitos benefícios, desde maiores salários e um melhor sistema imunológico até estímulo à criatividade.

A maioria das pessoas entende que a felicidade verdadeira é mais do que um emaranhado de sentimentos intensos e positivos — ela é melhor descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”. Não importa como seja definida, a felicidade é parcialmente emocional — e por isso está ligada à máxima de que cada indivíduo tem um ponto de regulação, como um termostato, definido pela bagagem genética e a personalidade de cada um.

Não importa qual seja o seu ponto de regulação emocional, seus hábitos diários e suas escolhas — da maneira como você lida com uma amizade até como reflete sobre decisões em sua vida — podem influenciar o seu bem-estar. Os hábitos de pessoas felizes foram documentados em estudos recentes e fornecem uma espécie de manual a ser seguido. Aparentemente (e paradoxalmente, é preciso dizer), atividades que causam incerteza, desconforto, e mesmo uma pitada de culpa estão associadas às experiências mais memoráveis e divertidas das vidas das pessoas. As pessoas mais felizes, ao que parece, têm vários hábitos não-intuitivos que poderiam ser considerados como infelizes. Ou seja, nem tudo aquilo que os livros de auto-ajuda defendem que pode te fazer feliz tem parcela significativa na sua felicidade. A felicidade pode vir de onde menos se esperava. Duvida? Que bom, isso significa que você tem grandes chances de ser feliz.

12 de março de 2014

NÃO TEMA O DESCONHECIDO ELE NOS GUIARÁ PELOS CAMINHOS DA VIDA!!

Não tema o Desconhecido.
Ele nos guiará pelos caminhos da vida.


No nosso universo interior, funcionamos como andarilhos, eternos estrangeiros, mesmo que, na vida prática, nunca tenhamos saído da nossa cidade. Isso porque não podemos governar o mundo à nossa volta, nunca estamos em posição definitivamente segura. Por mais que tenhamos progresso, não temos garantias acerca da nossa tranquilidade. A vida é um eterno recomeçar, um aprendizado que não cessa. Por isso, devemos ter o máximo cuidado sempre, permanecendo modestos e despretensiosos.

Recebemos este hexagrama quando estamos buscando segurança em qualquer parte, menos no Poder Superior. Se, no entanto, pedimos a ajuda do Sábio, o caminho certo se revelará e recebemos o auxílio necessário. Mas se buscamos ajuda nos outros, poderemos recebê-la ou não, enquanto que o Sábio nunca se nega a nos ajudar.

Tudo o que fazemos, sentimos e pensamos na vida é observado e ouvido no mundo interno. Uma atitude faltosa de nossa parte pode até passar despercebida no mundo externo, mas jamais dentro de nós mesmos. Não podemos escapar à carga provocada por nossos próprios atos descuidados e egoístas.

Uma parte do trabalho de autodesenvolvimento é justamente remover essa carga, recuperar a auto-estima perdida e restabelecer nossa credibilidade cósmica. Sempre que nos aproximamos ou desviamos da harmonia com a justiça universal, e confiamos em nossos pensamentos mais íntimos, podemos ganhar a ajuda do Criativo, assim como perdê-la. Isso vai depender do fato de estarmos ou não em harmonia com ele. Para receber a sua ajuda, precisamos apenas estar abertos para reconhecê-la e recebê-la. Quando isso não acontece, ficamos no escuro, abandonados à nossa própria sorte e sujeitos às reviravoltas da vida. 

 (Texto de - Wu Fang)

Que o Poder Superior abençoe a todos em todos os lugares!

11 de março de 2014

O CENTRO DE SEU SER TEM TODAS AS RESPOSTAS

"No centro do seu ser, você tem a resposta;
Você sabe quem você é e você sabe o que você quer."
Lao Tzu

SOMOS GAIA!!

"Eu sou a luz Eu estou dentro
Eu sou a forma que a Luz cria
Eu sou a vida que a Luz dita
Eu sou a Luz
O mundo é o reflexo da minha Luz
O meu mundo interior se une a este reflexo
Estou aqui à luz do mundo que Eu Sou
Eu projeto minha Luz para dentro do mundo para me tornar uma árvore
Bem como as aves e os esquilos que a tornam casa
Eu me torno o gramado que cobre o corpo de Gaia
Eu Sou cada lâmina de grama
EU Sou as raízes que ligam cada lâmina
Eu sou o solo em que a vida cresce                                                          

Eu sou o Céu
O Sol
A Lua
Eu sou a forma que vê o céu
Que recolhe a luz do Sol
Que absorve o brilho da Lua
Eu sou a família e os amigos que visitam o meu mundo
Eles são a minha luz e eu sou a deles
Como UM, estamos diante de nossa árvore
Somos a sombra
O tronco
As raízes
Somos o gramado sob os nossos pés.
As raízes
A alma
O rosto de Gaia
Somos a casa ao lado da árvore
A quadra na qual a casa reside
A cidade
O estado
O país
O continente
O planeta
Nós somos o planeta
SOMOS GAIA
Nós somos o Sol que alimenta a nossa luz
Somos a Lua que brilha dentro
Dentro de nossa forma e é TUDO O QUE É
Dentro do UM, sustentamos nossa forma."
Arcanjo Miguel

10 de março de 2014

SE RESOLVER MUDAR ALGO EM SI

Quem se dispõe a mudar algo em si terá que enfrentar obstáculos de todo o tipo: medo do novo, resistência das pessoas, medo de fracassar...

Quando alguém decide ser mais firme, terá que enfrentar o medo de não ser tão bem aceito pelas pessoas íntimas e corre o risco de fracassar.

Quando uma pessoa mais generosa decide deixar de sê-lo terá sensações íntimas de que está "piorando"; e muitas pessoas falarão isso para ela.

Para conseguir mudar algo em nós precisamos estar muito convictos de nossos pontos de vista, pois teremos que enfrentar inúmeros obstáculos.

Não espanta que seja tão difícil conseguirmos mudar algo em nós que não gostamos: é difícil o tímido ousar e correr o risco de ser rejeitado.

É difícil para a pessoa mais perfeccionista, preocupada com a imagem, fazer qualquer tipo de mudança: se fracassar e for objeto de deboche?

Flávio Gikovate

                                                              

O QUE É SER UM CAMPEÃO

Ser um campeão não é superar o outro, mas conseguir realizar os seus talentos no nível mais alto de sua existência. O que você tem feito para aprimorar os seus talentos.







Roberto Shinyashik

9 de março de 2014

TUDO SOBRE O BUDISMO: HISTORIA DE BUDHA!!!

http://www.youtube.com/watch?v=0ZE67-_g1rE





A SABEDORIA DO SUTRA DO LOTUS


A HISTORIA DO ÓDIO NO BRASIL PART III







Se tivesse nascido no Brasil, Gandhi não seria um homem sábio, mas um “bundão” ou um “otário”.
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O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos. Agora que o gigante acordou e o Brasil resolveu deixar de ser “alienado” todo mundo odeia tudo. O colunista da Veja odeia o âncora da Record que odeia o policial que odeia o manifestante que odeia o político que odeia o pastor que odeia o “marxista” que odeia o senhor “de bem” que fica em casa odiando o mundo inteiro em seus comentários nos portais da internet. Para onde um debate rasteiro como esse vai nos levar? Gritamos e gritamos alto, mas gritamos por quê?
Política não é torcida de futebol, não adianta você torcer pela derrota do adversário para ficar feliz no domingo. A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada dentista queimada, a cada homossexual espancado; todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende o que não concordamos.
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2014, menor infrator após ser espancado
Eu também me arrependo muitas vezes de entrar no calor das discussões de ódio no Brasil; seja no Facebook, seja numa mesa de bar. Às vezes me pergunto se eu deveria mesmo me pronunciar publicamente sobre coisas que não conheço profundamente, me pergunto por que parece tão urgente exprimir minha opinião. Será essa a versão virtual do “quem não revida não é macho”? Se eu tivesse que escolher apenas um lado para tentar mudar o mundo, escolheria o lado da não-violência. Precisamos parar para respirar e pensar o que queremos e como queremos. Dialogar. Entender as vontades do outro. O Brasil vive um momento de efervescência, vamos usar essa energia para melhorar as coisas ou ficar nos matando com rojões, balas e bombas? Ou ficar prendendo trombadinhas no poste, torturando pedreiros e chacinando pessoas na periferia? Ou ficar pedindo bala na cabeça de políticos? Ficar desejando um novo câncer para o Reinaldo Azevedo ou para o Lula? Exigir a volta da ditadura? Ameaçar de morte quem faz uma piada que não gostamos?
Se a gente escutasse o que temos gritado, escrito e falado, perceberíamos como temos descido em direção às trevas interiores dos brasileiros às quais Nélson Rodrigues avisava que era melhor “não provocá-las. Ninguém sabe o que existe lá dentro.
Será que não precisamos de mais inteligência e informação e menos ódio? Quando vamos sair dessa infantilidade de “papai bate nele porque ele é mau” e vamos começar a agir como adultos? Quando vamos começar a assumir que, sim, somos um povo violento e que estamos cansados da violência? Que queremos sofrer menos violência e provocar menos violência? Somos um povo tão religioso e cristão, mas que ignora intencionalmente diversos ensinamentos de Jesus Cristo. Não amamos ao nosso inimigo, não damos a outra face, não deixamos de apedrejar os pecadores. Esquecemos que a ira é um dos sete pecados capitais. Gostamos de ficar presos na fantasia de que vivemos numa ilha de gente de bem cercada de violência e barbárie e que a única solução para nossos problemas é exterminar todos os outros que nos cercam e nos amedrontam.
Mas quando tudo for só pó e solidão, quem iremos culpar pelo ódio que ainda carregaremos dentro de nós.

HISTÓRIA DO ÓDIO NO BRASIL PARTE II




















Cabeças do bando de Lampião
1938, bando Lampião
O já citado Leandro Karnal diz que os livros de história brasileiros nunca usam o termo guerra civil em suas páginas. Preferimos dizer que guerras que duraram 10 anos (como a Farroupilha) foram revoltas. Foram “insurreições”. O termo “guerra civil” nos parece muito “exagerado”, muito “violento” para um povo tão “pacífico”. A verdade é que nunca fomos pacíficos. A história do Brasil é marcada sempre por violência, torturas e conflitos. As decapitações que chocam nos presídios eram moda há séculos e foram aplicadas em praça pública para servir de exemplo nos casos de Tiradentes e Zumbi. As cabeças dos bandidos de Lampião ficaram expostas em museu por anos. Por aqui, achamos que todos os problemas podem ser resolvidos com uma piada ou com uma pedrada. Se o papo informal não funciona devemos “matar” o outro. Duvida? Basta lembrar que por aqui a república foi proclamada por um golpe militar. E que golpes e revoluções “parecem ser a única solução possível para consertar esse país”. A força é a única opção para fazer o outro entender que sua ideia é melhor que a dele? O debate saudável e a democracia parecem ideias muito novas e frágeis para nosso país.
Em 30 anos, tivemos um crescimento de cerca de 502% na taxa de homicídios no Brasil. Só em 2012 os homicídios cresceram 8%. A maior parte dos comentários raivosos que se lê e se ouve prega que para resolver esse problema devemos empregar mais violência. Se você não concorda “deve adotar um bandido”. Não existe a possibilidade de ser contra o bandido e contra a violência ao mesmo tempo.  Na minha opinião, primeiro devemos entender a violência e depois vomitar quais seriam suas soluções. Por exemplo, você sabia queocorrem mais estupros do que homicídios no Brasil? E que existem mais mortes  causadas pelo trânsito do Brasil do que por armas de fogo? Sim, nosso trânsito mata mais que um país em guerra. Isso não costuma gerar protestos revoltados na internet. Mas tampouco alivia as mortes por arma de fogo que também tem crescido ano a ano e se equiparam, entre 2004 e 2007, ao número de mortes em TODOS conflitos armados dos últimos anos. E quem está morrendo? 93% dos mortos por armas de fogo no Brasil são homens e 67% são jovens. Aliás, morte por arma de fogo é a principal causa de mortalidade entre os jovens brasileiros. Quanto à questão racial, morrem 133% mais negros do que brancos no Brasil. E mais: o número de brancos mortos entre 2002 e 2010 diminuiu 25%, ao contrário do número de negros que cresceu 35%. É importante entender, no entanto, que essas mortes não são causadas apenas por bandidos em ações cotidianas. Um dado expressivo: no estado de São Paulo ocorreram 344 mortes por latrocínio (roubo seguido de morte) no ano de 2012. No mesmo ano, foram mortos 546 pessoas em confronto com a PM. Esses números são altos, mas temos índices ainda mais altos de mortes por motivos fúteis(brigas de trânsito, conflitos amorosos, desentendimentos entre vizinhos, violências domésticas, brigas de rua,etc). Entre 2011 e 2012, 80% dos homicídios do Estado de São Paulo teriam sido causados por esses motivos que não envolvem ação criminosa. Mortes que poderiam ter sido evitadas com menos ódio. É importante lembrar que vivemos numa sociedade em que “quem não reage, rasteja”, mas geralmente a reação deve ser violenta. Se “mexeram com sua mina” você deve encher o cara de porrada, se xingaram seu filho na escola “ele deve aprender a se defender”, se falaram alto com você na briga de trânsito, você deve colocar “o babaca no seu lugar”. Quem não age violentamente é fraco, frouxo, otário. Legal é  ser ou Zé Pequeno ou Capitão Nascimento.  Nossos heróis são viris e “esculacham”
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1982, trabalhadores sendo revistados
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Se tivesse nascido no Brasil, Gandhi não seria um homem sábio, mas um “bundão” ou um “otário”.
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O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos. Agora que o gigante acordou e o Brasil resolveu deixar de ser “alienado” todo mundo odeia tudo. O colunista da Veja odeia o âncora da Record que odeia o policial que odeia o manifestante que odeia o político que odeia o pastor que odeia o “marxista” que odeia o senhor “de bem” que fica em casa odiando o mundo inteiro em seus comentários nos portais da internet. Para onde um debate rasteiro como esse vai nos levar? Gritamos e gritamos alto, mas gritamos por quê?
Política não é torcida de futebol, não adianta você torcer pela derrota do adversário para ficar feliz no domingo. A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada dentista queimada, a cada homossexual espancado; todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende o que não concordamos















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